Sucesso Financeiro em 5 Regras



Num mundo “ideal” as famílias teriam o mesmo tamanho e com o mesmo nível de renda mensal tivessem padrão de vida e situação financeira semelhantes. Porém, não é o que acontece; é comum encontrar famílias parecidas, com padrões de consumo diferentes e condição financeira completamente oposta.


Observe a seguinte situação: a família “A” apresente um bom nível de bem-estar, possui uma boa casa, tem situação financeira organizada, para as suas contas em dia, demonstra controle e consegue poupar para o futuro. A família “B” paga aluguel, é desorganizada nos seus gastos, atrasa as suas contas, está sempre no cheque especial, apresenta uma situação financeira problemática, não tem patrimônio e não consegue poupar. Como explicar essa diferença?

A questão não tem a ver com números: tem a ver com mente, com emoções. Ainda que os rendimentos das duas famílias sejam iguais, o que explica a diferença entre a confortável situação da família “A” e a situação ruim da família “B” é, em primeiro lugar, a diferença na postura emocional diante do dinheiro e, em segundo lugar, a diferença nas habilidades para manejar finanças.
Se não quer correr o risco de fazer companhia à família “B” e passar a sua vida se debatendo com problemas de dinheiro, você precisa cuidar da sua educação financeira, reforçar os seus pontos fortes e melhorar nos seus pontos fracos. Há diversas atitudes importantes para a evolução pessoal e, entre elas, destacam-se as seguintes:
  1. Enfrentar as emoções que dificultam o progresso material;
  2. Adquirir conhecimentos financeiros;
  3. Treinar as habilidades necessárias para manejar ganhos, gastos e investimentos;
  4. Desenvolver a capacidade de agir.
Na maioria dos casos o caminho do progresso é árduo e lento. Caminhos árduos e lentos são trilhados por poucos, pois exigem vontade, disciplina, resistência e persistência, e é normal que ocorram recaídas e fracassos. Há os que caem, levantam-se e retomam a caminhada. Porém, longa é a fila dos que desistem e continuam sofrendo as conseqüências de uma má situação financeira; eles sofrem e submetem os filhos ao sofrimento pelo qual não têm culpa. Há muitas maneiras de trafegar nessa estrada; mas há cinco regras de ouro que merecem um destaque especial em um plano de ação.
REGRA NÚMERO 1 – INTERESSAR-SE PELO ASUNTO “DINHEIRO”
Um ditado da psicologia diz que “o primeiro passo para resolver um problema é admitir que ele existe”. Quando você admite a existência de algo – um fato, uma idéia, um acontecimento ou um problema – o seu cérebro começa a processar uma gigantesca rede de informações e conexões sobre aquele algo; é o começo da etapa “interessar-se”. E nos assuntos do dinheiro não é diferente.
As questões econômicas e financeiras são fatos de vida, e disso não há como escapar. O melhor que podemos fazer por nós, por nossa família e por nosso país é adotar uma atitude de atenção e interesse por estas questões. Todavia, tomar a atitude de interessar-se é um processo mental; é uma manifestação de vontade que precede a qualquer ação prática.
REGRA NÚMERO 2 – ESTUDAR PARA EXPANDIR A SUA INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
Expandir os conhecimentos financeiros e as habilidades para manejar dinheiro depende de estudo. Se estudar é fundamental, por que poucos o fazem? Entre algumas razões destacamos o fato de que estudar é um ato solitário, exige tempo, recolhimento, paciência e disciplina. Outro aspecto é que muitos não descobriram que há outras formas de estudar além de forma tradicional.
Se você quer melhorar as suas condições, é necessário expandir a sua inteligência financeira. Estudo sem ação não produz resultado; ação sem estudo pode produzir resultados negativos. A questão é que as pessoas são diferentes, têm estilos e inteligências diferentes; por isso, a maneira de estudar deve estar de acordo com o tipo de inteligência de cada um. É importante frisar dois pontos:
  1. Não há uma forma única de estudar e aprender; para cada tipo de inteligência existe uma maneira apropriada;
  2. Você deve descobrir qual é o seu tipo de inteligência e qual o método de estudo que mais se adapta às suas características.
Se você tem “inteligência numérica”, você aprende com mais facilidade ao estudar por meio  de métodos quantitativos e recursos matemáticos. Essa característica é muito própria de engenheiros e economistas.
Se você tem “inteligência verbal-linguística”, você aprende mais lendo textos, ouvindo fitas, assistindo a exposições, e certamente não tem apreço por equações e números. Essa inteligência é muito presente nos oradores, nos políticos, nos pregadores religiosos e nos vendedores.
Já aqueles que têm “inteligência espacial”, como os arquitetos, os escultores e os estilistas, terão melhor proveito se adotarem métodos que usem imagens e figuras.
O importante é saber que há formas diferentes de aprender e cada um deve buscar aquela mais adequada ao seu tipo de inteligência. Estudar usando uma maneira não apropriada para a sua característica torna o estudo uma atividade enfadonha e pouco produtiva, além de dificultar o aprendizado.
Há várias formas e métodos que fazem do estudo uma atividade agradável e prazerosa. Identifique qual é o tipo da sua inteligência, descubra a maneira de estudar apropriada a você e expanda os seus conhecimentos e suas habilidades no trato com dinheiro.
REGRA NÚMERO 3 – ORGANIZAR A SUA VIDA FINANCEIRA
É imenso o número de pessoas que têm a vida financeira completamente desorganizada. Há dois tipos de organização: a burocrática documental e a operacional. A primeira diz respeito à ordem e à arrumação dos papéis e documentos, e seus respectivos registros; a segunda se refere ao planejamento (orçamentos e fluxos de caixa), à tomada de decisão e à execução de gastos e investimentos.
O primeiro passo para melhorar a gestão das finanças pessoais é arrumar os papéis e documentos e fazer os registros segundo uma técnica que faça sentido. Se você tem dificuldade em entender e classificar os documentos conforme a lógica contábil, procure ajuda de um financista ou contador. De início, já há uma vantagem: a elaboração de sua declaração de imposto de renda ficará bem mais fácil.
Na disputa por clientes, os bancos passaram a fornecer orientação e programas de computador direcionados a pessoas físicas; esses programas servem para registro de patrimônio, renda, gastos, aplicações financeiras e outras peças como orçamento e fluxo de caixa.
REGRA NÚMERO 4 – PLANEJAR AS SUAS METAS FINANCEIRAS
Há um provérbio que afirma não haver bons ventos para um barco que não sabe aonde quer ir. Na vida financeira também é assim. Não basta ter objetivos genéricos; é preciso ter metas. Defino “meta” como sendo o objetivo devidamente quantificado. Se você tem um objetivo do tipo “quero ter reservas financeiras quando me aposentar”, você tem apenas um objetivo geral; por mais que trabalhe para atingi-lo, não será possível fazer avaliações consistentes ao longo do caminho. Agora, se você diz “quero ter reservas de “X” mil reais quando chegar aos 60 anos”, bem, aí sim você tem não apenas uma, mas duas metas: 1) atingir “X” mil reais; 2) aos 60 anos.
O planejamento das suas metas financeiras é importantíssimo, e por uma razão muito simples: se você deixar claro o que quer obter, definindo quando e quanto, você terá “alvos” que vão balizar as suas ações em relação aos ganhos, aos gastos, à poupança e aos investimentos. Meta é isso: objetivos quantificados em termos de valores e prazos.
REGRA NÚMERO 5 – DISCIPLINAR-SE PARA EXECUTAR OS SEUS PLANOS COM ÊXITO
“Disciplina” é a capacidade de executar as decisões tomadas e realizar as ações planejadas, no tempo certo, na medida prevista e da forma correta. Não é fácil ser disciplinado; exige força interior, perseverança, organização e método. Disciplina é, possivelmente, a mais importante característica da competência.
Quando você faz um planejamento financeiro, é preciso deixar espaço para modificações corretivas, que são necessárias em função da mudança dos fatos da vida. Um bom planejamento é aquele que define uma faixa larga; você pode pender ora para a direita, ora para a esquerda, mas se permanecer entre as linhas da faixa, os seus objetivos serão atingidos. Um planejamento que trace uma linha única, sem possibilidade de alterações para mais ou para menos, acaba virando uma camisa de força impossível de ser cumprida. As ações do futuro são sempre planejadas tomando por base um cenário previsto. Considerando que a realidade sempre acaba apresentando muitas diferenças em relação ao previsto, o planejamento deve ser flexível para permitir correções de rumo. Se o plano for flexível, as ações poderão ser adaptadas e as alterações de cenário não serão pretexto para deixar de cumprir as metas.
A disciplina é uma característica que embora esteja ligada a traços da personalidade do indivíduo, pode ser aprendida. O ser humano pode no tempo que lhe é concedido viver, adquirir características e habilidades, pela educação, pelo estudo, pela experiência e pela dor.
Por isso lembre-se das cinco regras de ouro para o sucesso financeiro:
  1. Interesse-se pelo assunto dinheiro;
  2. Estude, busque conhecimento para expandir a sua inteligência financeira;
  3. Organize a sua vida financeira;
  4. Planeje as suas metas financeiras;
  5. Discipline-se para executar os seus planos com êxito.

Um sexto e importantíssimo passo é CONFIE EM DEUS, peça a Ele ajuda e sabedoria para controlar suas finanças. Devolva a Deus os Dízimos e Ofertas, seja fiel e Ele lhe compensará.

Fonte: http://novotempo.com/saldoextra/2011/12/01/sucesso-financeiro-em-5-regras/?