Educação Financeira


Educação Financeira


Ter uma vida financeira bem equilibrada é o sonho de muita gente e requer análise de algumas atitudes em relação ao dinheiro. Por isso a educação financeira desperta grande interesse em muitos grupos sociais, independente da classe em que se encontram. Mas a situação tende-se a agravar quando a renda vem do fruto do trabalho em seu próprio negócio, ou seja, quando o indivíduo não é assalariado e não tem aquele valor fixo todo mês para receber.

Porém os gastos fixos continuam existindo, principalmente a escola das crianças, o plano de saúde, os aluguéis ou a prestação da tão sonhada casa própria, aquela fatura do cartão de crédito que não para de subir, enfim, é assim todo mês para muitos empresários.

Mas as contas não param por aqui, pois apesar da fonte de renda da família vir desse empreendimento, este precisa também manter as suas contas em dias. E é então que surgem as dúvidas, qual conta deve ser paga primeira? Para onde está indo meu dinheiro? O que eu faço para sair dessa situação?

Chega-se a pensar de que o negócio não vai bem, de que a crise econômica afetou o país de forma geral e que a empresa não é mais tão lucrativa. Será mesmo? Bom, o fato é que realmente a crise afetou sim alguns setores da economia e existem sim negócios que já não são mais tão rentáveis.

Mas o caso em que se trata neste artigo não se refere a esses dois problemas mencionados que podem ser tratados a parte em outro artigo. Neste momento o assunto é a educação financeira que ficou esquecida, principalmente quando ferimos o princípio contábil da entidade que resumidamente diz que não se misturam as contas de uma empresa com as de seus sócios.

Mas é possível então manter um orçamento saudável todo mês diante dessa situação que é comum a tantos microempresários? Sim, é possível! E são duas as palavras chaves para se obter êxito nesta árdua tarefa: Planejar e Controlar.

Para isso é necessário fazer uma análise minuciosa de todas as contas da empresa e também pessoais, pois o primeiro passo é separar essas contas para então dar inicio a um orçamento empresarial e doméstico, duas coisas distintas, mas que em casos como os citados possam e devem ser feitos em conjuntos.

O orçamento nada mais é do que uma previsão de todas as despesas (gastos) e ganhos (receitas) para um período específico. Seja mensal, semestral ou anual, ele deve ser acompanhado no período seguinte com as despesas e ganhos efetivamente realizados para uma posterior avaliação e programação de possíveis cortes.

Através deste controle é possível então ir aprimorando o orçamento de períodos em períodos para que ele fique ainda mais próximo da realidade de cada empresa e cada indivíduo, isto é, o orçamento não deve ser visto com uma peça engessada que gera desconforto e ansiedade, mas sim como uma ferramenta de apoio na busca do equilíbrio financeiro saudável. Não traçar metas impossíveis de serem alcançadas é a melhor solução.

A educação financeira começa a surtir efeitos quando se abandonam velhos hábitos e através da persistência novas formas são encontradas para melhorar a saúde financeira da empresa e conseqüentemente sobrar mais dinheiro para o empresário.


"Os hábitos são as vitórias do tempo sobre a vontade". (Michel de Montaigne)



Fonte: Exata Soluções Consultoria